É só falarmos no verão que todo mundo automaticamente pensa em piscina. No entanto, apesar de ser uma enorme vantagem nos dias mais quentes do ano, a piscina demanda alguns cuidados básicos. Especialmente para quem tem crianças pequenas e pets em casa. Afinal, é claro que podemos deixar o cachorro na piscina, mas você sabe quais são os principais pontos de atenção?
Pensando nisso, separamos neste conteúdo algumas dicas muito práticas para os tutores de pets que adoram se refrescar no verão. Desta forma você pode deixar seu peludinho nadador super à vontade para se divertir na água, ao mesmo tempo em que cuida de sua saúde e garante a sua segurança.
Quer saber mais? Então continue lendo até o final!
SOS cachorro na piscina: saiba o que fazer
Aí na sua casa também tem um cãozinho nadador? Então atenção! Apesar de ser uma cena bem fofa, os tutores de cães com acesso à piscina devem ter atenção redobrada e se manter por perto enquanto seu pet se refresca e se diverte.
Assim como as crianças pequenas, os peludinhos nem sempre têm noção do perigo real e podem acabar se ferindo gravemente. Cabe ao tutor então (ou responsável pelo pet) ficar de olho e decidir o que pode ou não pode nas brincadeiras que envolvem água.
Então, se você é tutor de pet e tem piscina em casa, mas não sabe exatamente no que deve prestar atenção, não se preocupe! Listamos abaixo o básico que você precisa saber. Confira!
Fique de olhos bem atentos o tempo todo!
Aquela história de que os acidentes levam apenas um minuto para acontecer é um fato. Por isso, nunca deixe seu cãozinho sem supervisão dentro da piscina nem por um segundo.
Caso seja necessário buscar alguma coisa ou se ausentar por um período de tempo, mesmo que por apenas alguns minutos, retire-o da piscina ou peça que alguém o supervisione para você.
Ah, e não adianta ficar por perto, mas com os olhos fixos no celular ou em algum livro, combinado? Procure evitar o máximo de distração e, se possível, se mantenha bem próximo de onde o pet estiver.
Deixe que o pet entre na água por vontade própria
Sabe aquela brincadeira de jogar a outra pessoa na água, e que os humanos realmente não gostam? O mesmo acontece com os pets. Além de ser muito desconfortável, visto que o peludinho ainda não estava preparado, essa atitude pode assustar o seu pet e fazer com que ele tenha medo da água.
Então, a melhor forma é deixar que o próprio pet decida entrar na água. Você pode entrar na água primeiro e chamar por ele, deixá-lo próximo à beira da piscina e, aos poucos e com muito cuidado, molhar suas patinhas na água.
Seja criativo em suas técnicas de incentivo, mas não se esqueça: a decisão é sempre do cãozinho. Ele irá quando estiver pronto.
Não alimente o pet antes de ele entrar na piscina
Quantas vezes você já ouviu falar que não pode entrar na piscina logo após uma refeição? O mesmo vale para os pets. Mas é preciso lembrar aqui que não é a indigestão que causa a morte na piscina, e sim o afogamento.
Quando nos alimentamos, a prioridade do nosso corpo se torna o processo digestivo. Todo o resto fica em segundo plano. Por isso sentimos mais sono, ficamos mais indispostos e preguiçosos, não temos energia suficiente para nos exercitar e tudo parece caminhar mais devagar.
Agora imagine entrar na piscina com suas habilidades comprometidas dessa forma? Os riscos de um afogamento são muito maiores. Então, mesmo que você esteja por perto, não deixe o cachorro na piscina logo depois de comer. E caso tenha a intenção de colocar o cãozinho na água, adiante o horário da refeição.
Se perceber que o cãozinho está cansado, retire-o da piscina imediatamente
Algumas raças de pets não conseguem nadar com tanta facilidade, isso por causa da sua estrutura corporal. Os cães com pernas mais curtas e que são um pouco mais pesados estão no topo do grupo de risco.
No entanto, esta regra vale para todos os pets, de todos os tamanhos e idades. A fadiga é uma das principais causas de afogamento, tanto para humanos quanto para animais. Então, caso perceba que seu pet já apresenta sinais de cansaço e não consegue mais nadar com tanta facilidade, retire-o da piscina imediatamente.
Porém, precisamos ressaltar que seu pet nunca deve chegar ao cansaço extremo dentro da água. Não apenas pelo risco de afogamento, mas também para garantir o bem-estar do seu peludinho após o exercício.
Não deixe que o pet beba a água da piscina
Esta é uma das principais recomendações para os tutores de pets que amam ficar na água. Não deixe que seu peludinho beba a água da piscina.
Sabemos que brincar na água é muito divertido para eles, então tudo bem deixar o cachorro na piscina por um certo tempo (desde que sejam seguidas as recomendações acima). Entretanto, não se esqueça que ele precisa se hidratar e que tanto exercício fará com que o pet tenha mais sede.
E imagine como é fácil para eles, com toda aquela água em volta! Mas a água da piscina possui alta concentração de cloro e outros produtos químicos que fazem com que ela fique limpa e cristalina.
Se nós, humanos, não podemos beber dessa água, o mesmo vale para os pets. Então, uma solução bem simples é oferecer água limpa e filtrada ao cãozinho frequentemente, assim ele se mantém hidratado e seguro.
Dicas da Procão
Se o pet for inexperiente ou tiver dificuldades para nadar, conte com o apoio de um colete salva-vidas para cães. Você pode encontrar esse produto em um pet shop próximo à sua casa ou em lojas online.
No entanto, já pensou em investir em uma piscina própria para cães? Além de serem super seguras, uma vez que você pode manter o cachorro na piscina sem risco de afogamento, também ajudam o pet a se refrescar.
Outro enorme benefício é poder levar a piscina para qualquer lugar, assim você pode realizar suas tarefas mais básicas enquanto observa seu pet se divertir na água.
Ah, e na falta de piscina para pets, uma bacia cheia de água pode resolver o problema nos dias mais quentes.
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